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domingo, 14 de novembro de 2010

Médiuns, Como Estão? Para Onde Vão? (Agnaldo Paviani)

       Acabei de ler, da Sintonia Editora, escrito por Agnaldo Paviani, o livro: Médiuns, como estão? Para onde vão?
       Ele é composto de três partes: a primeira, com orientações aos médiuns e trabalhadores espíritas, fornecidas pelo Espírito José de Moraes a partir de perguntas elaboradas pelo autor; a segunda, também no estilo perguntas, com respostas orientadas pelo Espírito Pai Jacó, um Nego-velho desencarnado pela chibata e a terceira, com relatos de entrevistas realizadas com médiuns após seu desencarne, pelo Espírito José Lázaro, enfermeiro do Mundo Espiritual.
       Este é um daqueles livros que a gente começa a ler e não quer mais parar... E depois que termina, fica se sentindo só, procurando para ver se existem outros "parecidos".
       Mas não pense que é só alegria: não! Ele nos instiga, mexe com nossa curiosidade, mas também faz com que, a todo instante, interroguemos nossa consciência.
       Houve um momento em que eu me estressei e falei em voz alta: "puxa, será que ninguém consegue ser bem sucedido na tarefa de médium? Será que ninguém chega lá? Que coisa..." Para minha surpresa, nos dois relatos seguintes de Lázaro a situação melhorou um pouco. Ainda bem, já estava preocupada (comigo mesma, é claro).
       O texto toca de forma marcante em algumas questões primordiais para que não percamos nossa preciosa encarnação: pois são poucos os que aqui vem e dão conta do seu projeto reencarnatório. A maioria de nós se acomoda, se não faz o mal também não faz o bem, preferindo não sair da sua "zona de conforto". Aliás. ele fala no médium "desculpista" - aquele que sempre tem uma desculpa para não assumir compromissos com a casa e a causa espírita.
       Ficou muito bem realçada a ideia, ou diria, a base da doutrina espírita, de que nossa principal tarefa, nosso primeiro compromisso como encarnados, é realizarmos nossa reforma íntima, sermos bons, sernos pessoas do bem, todo o resto vem junto.
       O livro trabalha a questão dos preconceitos, do personalismo, do orgulho, falou dos médiuns de gabinete, que ficam aguardando que os Bons Espíritos cheguem até eles: imaginam que os Espíritos evoluídos estão no céu, mas devem procurá-los no inferno, pois é lá que eles costumam estar, ajudando os necessitados; é lá que também devemos procurar trabalho e experiência se queremos ter mérito...
       "Mama mia". Que livro!
       Se você é, ou pretende ser médium, digo mais, se você é, ou pretende ser humano, por favor: leia este livro, tente assimilar alguma coisa; tente não esquecer logo, leia novamente de vez em quando e ... coloque alguma coisa em prática. Tomei uma sacudidela e tanto, espero me manter acordada para alguns "detalhes". Desejo uma  sacudidela e tanto para você também!!!

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pinga-fogo com Chico Xavier

       O Pinga-fogo foi um programa de entrevistas, elaboradas por competentes jornalistas da extinta TV Tupi de São Paulo, do qual Chico Xavier participou.
       Ele respondeu aos questionamentos,  sob inspiração de Emmanuel, pela primeira vez, às vinte e três horas e trinta minutos, do dia 27 de julho de 1971. Foi o programa de maior audiência até hoje na tv brasileira, representando um marco na história do Espiritismo.
       Num programa, Chico foi questionado sobre crianças com deficiências. O repórter começou sua abordagem destacando que cada um de nós vem cumprir uma missão na Terra, acrescentando pontos às suas vidas pregressas.  Como ele só via sofrimento e dor nas crianças que nascem: cegas, surdas, mudas ou aleijadas, não conseguia vislumbrar ali qualquer tipo de evolução. Ao seu ver, só se sabia que determinadas crianças atendidas pelas Casas André Luiz estavam vivas porque respiravam, inspirando piedade aos que as asilavam e protegiam.
       Foi bastante esclarecedora a resposta de nosso anjo encarnado! Chico relacionou a situação de tais deficiências com o cometimento de atos de homicídio ou suicídio, vivências que dilapidam determinadas estruturas do nosso corpo espiritual.
       O desequílíbrio é tão intenso e afeta tanto nossas estruturas, que no momento adequado (quando demonstramos verdadeiro arrependimento), somos hospitalizados em cidades espirituais como doentes mentais em estado grave. Nessa situação, somente o regresso ao corpo físico pode recuperar o que destruímos no corpo espiritual. Daí, muitas vezes, a idiotia nada mais é do que um autotratamento intensivo adequado às necessidades daquele espírito.
       Chico deixou claro que uma criança doente não é obra de Deus, pois Ele nos criou para a harmonia e para a felicidade. Temos livre arbítrio e às vezes abusamos dele e desrespeitamos as leis da natureza, arcando com as consequências. Somos nós mesmos que criamos nosso inferno. O sentimento de culpa faz com que criemos mecanismos de sofrimento e expiação. Deus não pune e não é vingativo, pois se  o fizesse não seria perfeito!
       Jamais devemos pensar em eutanásia, pois as pessoas que nascem com deficiência precisam dela para recuperar suas estruturas: essa é a sua tarefa de encarnados, por mais que sua vida nos pareça sem sentido. A família que recebe um filho com necessidades especiais também precisa daquele filho, por algum motivo, e precisa amá-lo e ampará-lo. Tanto quanto possível todos devemos auxiliar as famílias que recebem uma criança doente e as crianças desprovidas de um lar.
       Ao encerrar a entrevista, Chico falou que são bem-aventurados aqueles que puderem estender as mãos para as criancinhas que nascem na condição em questão, mexendo com a sensibilidade dos ouvintes e enchendo de coragem e disposição o coração das pessoas que lidam com este tipo de dificuldade e que merecem todo o nosso apoio, todo o nosso amor e todo o nosso respeito!

       

terça-feira, 2 de novembro de 2010

SANTO ANJO

 
Imagem Internet

Santo Anjo do Senhor 
Meu Zeloso Guardador
Se a Ti me Confiou
A Piedade Divina
Sempre me Rege, me Guarde,
Governe e Ilumine,
Amém.