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Este é um espaço para troca de ideias sobre a Doutrina Espírita.
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sábado, 30 de outubro de 2010

Você tem medo da morte?

       A morte, certeza maior da vida, costuma ser um gigante assustador, representando  uma dor muito forte que está à espreita.
       As vezes, quando nem lembramos mais que ela existe, ataca as pessoas que  amamos, voltando a nos aterrorizar; as vezes ela é tão comum no nosso meio que deixamos de valorizar a vida, entendendo-a como mais normal do que realmente é.
       Afinal, por que temos medo de morrer?
       Vamos levantar algumas hipóteses: por receio de sentir dor, por medo do desconhecido, por deixarmos nossas afeições, nossos amores, nossas esperanças e planos para o futuro, por perdermos os prazeres terrenos. Não podemos esquecer, também, o medo de ir para o inferno: já imaginou a gente de rabo e guampa, sendo espetado e queimado eternamente...
       Vamos combinar que, por enquanto, não temos nenhum motivo para não temermos a morte. Afinal, somos tão, tão e tão imperfeitos que, certamente, existem mais infernos do que céus lá por cima. Aliás, se observamos bem, por aqui, também a coisa não anda muito bonita... Basta ver o quanto o ramo das empresas de segurança tem crescido. O mundo está cheio de capetões, só que, para dificultar a identificação, deixaram o rabo e a guampa no armário, daí é aquilo...
       Na realidade, todas essas idéias de céu e de inferno que nos foram tão bem "plantadas" na cabeça desde a infância, tem um bom peso nessa questão, pois elas trazem o caráter de "eternidade".
       Segundo a Doutrina Espírita, a morte não existe da maneira como a entendemos. Ela é apenas uma mudança de estado, onde abandonamos o corpo que nos serviu ao importante e imprescindível aprendizado das experiências terrenas e rumamos ao mundo espiritual, onde também não há céu ou inferno tal como entendemos.
       Durante nossa estada no mundo espiritual drenamos nossas energias densas, recuperamos nosso perispírito (envoltório semi-material do espírito), que, às vezes, precisa ser remodelado (dependendo do tipo de morte), recuperamos a lucidez (mais ou menos rápido dependendo da evolução do ser), aprendemos muitas coisas e, voltamos para nova encarnação, para colocar em prática tudo aquilo que aprendemos: ao longo das diversas encarnações e nos períodos entre uma e outra, pois estamos sempre aprendendo.
       Você está curioso  para saber se a morte dói, não é?
       Em situações normais, quando ela acontece por esgotamento dos órgãos e por idade avançada, não. Já não se pode dizer o mesmo do suicídio. Afinal, ele é uma grande transgressão de Lei de Deus.
       O importante é que saibamos valorizar a vida, a natureza, as relações. Quando estiver triste, achando que a vida não vale à pena, procure ler um bom livro, bater um bom papo, fazer carinho em uma criança ou brincar com um animalzinho. Procure ver a vida com outros olhos, com olhos de doçura: "Bem aventurados os mansos e pacíficos".
       Existe farta bibliografia espírita sobre a morte e sobre o suicídio: procure ler a respeito; garanto que faz muito bem.
       A morte não é um acaso, tem relação com o tipo de vida que levamos, é a consequência, o fechamento  de tudo o que vivemos!
       O Ministério da Leitura Adverte: Busque o conhecimento para ter uma Morte Tranquila!


Imagem Internet

       

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PRECE

       Pai, ao te buscarmos, no dia de hoje, queremos agradecer e orar pela vida, pela saúde que nos anima e pela doença que nos ensina, pelos dias de trabalho, pelas horas de descanso; pela família que nos acolhe e que não está ao nosso lado por acaso, mas com a qual devemos percorrer o caminho do crescimento espiritual.
       Oremos pelas nossas casas, pela segurança de nossos filhos, parentes e amigos, para que todos possamos sair e voltar para nossos lares sem sermos agredidos e sem presenciarmos atos de violência contra nossos irmãos.
       Pelos nossos inimigos, para que eles busquem a luz da verdade e do amor e para que os perdoemos e nunca mais lhes façamos nenhum mal.
       Pelo nosso emprego, que nos dá o sustento e nos faz melhorar como pessoas, que saibamos valorizá-lo, enquanto tantos ainda procuram uma forma digna de sobrevivência. Oremos também pelos irmãos que se desviaram pelo caminho do ganho desonesto, para que compreendam o mal que causam à humanidade.
       Elevemos nosso pensamento à Deus, pedindo que nos  ajude a ficar atentos às crianças, aos portadores de toda a deficiência e aos idosos, para que ninguém seja maltratado ou abandonado por sua família.
       Oremos por todos os excluídos, para que nunca parta de nós este ato de injustiça e para que saibamos protegê-los quando chegar o momento.
       Te pedimos, nosso Pai e Criador, que as pessoas se conscientizem da importância da natureza, sabendo valorizá-la e preservá-la.
    Pedimos por todos os seres vivos, para que não sejam escravizados ou maltratados.
       Pedimos, também, que nunca, em nenhum momento da vida, percamos a coragem de viver e de lutar, cumprindo da melhor maneira possível nosso programa reencarnatório e entendendo que nossos problemas nada mais são do que oportunidades de aprendizagem no caminho da evolução. Nada nos é dado que não possamos cumprir, basta que saibamos percorrer o caminho do amor, da compreensão e da caridade,
       Lembra-nos, Nosso Pai, de sermos caridosos com nossos irmãos, de perdoarmos nossas próprias faltas enquanto tentamos corrigí-las e de tratarmos os outros como gostaríamos de ser tratados, cumprindo assim o Teu maior mandamento.
       Te agradecemos, Pai de Amor e Bondade, por mais essa oportunidade de sintonia com o Mundo Maior.
       Que assim seja.

Imagem Internet

sábado, 23 de outubro de 2010

NOSSO LAR: o filme!

       O final foi triste... Pelo menos para mim, que não vi o tempo passar e tinha a doce ilusão de que uma história tão rica e envolvente caberia num único filme.
       Tenho certeza de que muitos tiveram a mesma sensação, pois os créditos passavam e ninguém se mexia, ninguém queria ir embora. Na realidade todos queriam ficar na Colônia Espiritual Nosso Lar. Já estávamos familiarizados e com dificuldade de aceitar a vida de encarnado como vida real.
       Começou a fazer sentido aquilo que ouvimos nas casas espíritas: que a verdadeira vida é a espiritual; que estamos aqui por um curto período de tempo (se considerarmos a eternidade), para testarmos e colocarmos  em prática aquilo que aprendemos, para cumprirmos um programa reencarnatório e depois voltarmos à Pátria Espiritual.
      Quando lemos um livro ganhamos asas e viajamos com o autor: "entramos na história". Quando assistimos um filme isso também acontece. Nos envolvemos completamente: é como se entrássemos no cenário, no lugar dos atores. Assim me senti. Como André Luiz, também fiquei triste quando familiares de Lísias saíram de casa para reencarnar, depois me dei conta de que eu própria estava encarnada: daí a cabeça deu nó...
       O fato é que aqui estamos e daqui (Terra) temos que fazer um bom lugar para se viver. Decidi que, da minha parte, tanto quanto possível, vou fazer com que o ambiente à minha volta fique parecido com Nosso Lar. Sei que é complicado, mas vou tentar fazer alguma coisa. Se cada um se esforçasse por fazer algo...
       Deus nos criou a todos iguais: simples e ignorantes. Nos deu o livre arbítrio para que pudéssemos decidir o caminho a trilhar e o tempo do percurso até chegarmos a perfeição relativa.
       Sabemos que "há muitas moradas na casa de meu Pai". Em todas vale a mesma regra: trabalho, disciplina, amor, caridade, busca da evolução. Aqui ou ali temos muito a fazer e não podemos nos demorar, pois o tempo não aproveitado tem um preço.
       O filme? Ah,o filme... é "harmonizante". Isso, me senti harmonizada interiormente. Mais leve, melhor preparada para as intempéries. Triste porque havia terminado, mas extremamente feliz porque sei que virão outros momentos para ter certeza de que a vida não é só isso que parece. Sei que me aliviarei e sentirei novamente essa paz interior que faz tão bem.
       Se vou assistir de novo? Claro. Um monte de vezes...


       

domingo, 17 de outubro de 2010

Homossexualidade


       Gibson Bastos, em seu livro: Além do Rosa e do Azul - Recortes Terapêuticos sobre a Homossexualidade à Luz da Doutrina Espírita, traz um texto extremamente simples, esclarecedor e interessante sobre o assunto.
       Inicialmente, ele destaca que, por mais que se diga que a vida sexual de uma pessoa é algo para ser vivido entre quatro paredes, na prática não é assim que funciona, pois cada sociedade cria regras, estabelecendo padrões de comportamento sexual humano, criando expectativas a respeito  do papel a ser desempenhado pelo homem e pela mulher, considerando anormal tudo o que foge a esse padrão.
       Na maioria das sociedades, entende-se por normal a atração sexual por seres de sexos opostos - chamamos isto de heterossexualidade.
       Quando a atração acontece entre pessoas do mesmo sexo, chamamos de homossexualidade e, quando existe atração pelos dois sexos: bissexualidade.
       Os conflitos por não adesão ao papel sexual esperado, tem provocado a homofobia, que é um termo utilizado para identificar ódio, aversão ou discriminação de uma pessoa contra homossexuais. Estão incluídas aí, desde as formas mais sutis, silenciosas, até as mais nocivas e perigosas, das quais não tem nos faltado exemplos divulgados na mídia.
       Fico pensando nos muitos pequenos comportamentos homofóbicos, que não aparecem em jornais, mas que magoam profundamente, como exemplo os desentendimentos familiares movidos por preconceitos e não aceitação de uma realidade indesejada.
       Bastos explica que a sexualidade humana é muito complexa e que possui 4 componentes: o sexo biológico, a identidade de gênero, o papel sexual e a orientação sexual.
       O sexo biológico é definido a partir dos órgãos reprodutores que o indivíduo possui.
       A identidade de gênero refere-se à identidade psicológica que o indivíduo consegue ter com seu sexo biológico: sentir-se bem (ou não) em ser homem ou mulher. Em geral, os travestis e transsexuais fazem mudança na aparência física por não se identificarem com seu sexo biológico.
       O papel sexual é a adesão às normas culturais do comportamento masculino e feminino. Cada sociedade estabelece os comportamentos aceitos num homem ou numa mulher. Jogar futebol já foi coisa só de homem; afazeres domésticos já deixou de ser coisa só de mulher.
       Orientação sexual é caracterizada por uma duradoura atração emocional, romântica, afetivo-sexual, que o indivíduo sente por outro. Daí sim as diferentes formas: heterossexual, homossexual, bissexual.
       Como somos fruto de diversas encarnações, nossa orientação sexual é o resultado de todas as experiências sexuais vivenciadas em existências anteriores. Desta forma, nenhum de nós é totalmente homem ou mulher, mas temos características relacionadas aos dois sexos, pois ao corpo está ligado um espírito imortal.
       O fato de julgarmos os outros, ou mesmo o fato de usarmos irresponsavelmente nossa sexualidade,  tem gerado dor e sofrimento para nós e para o próximo.
       No episódio da mulher adúltera, Jesus disse: "Atire-lhe a primeira pedra quem estiver sem pecado."
       Todos estamos vivendo num instituto educacional chamado Terra; todos somos alunos em processo de aprendizagem. Se fôssemos altamente evoluídos, ou não estaríamos aqui, ou estaríamos em missão.
       A orientação sexual em si, seja ela heterossexual, homossexual ou bissexual, não revela o grau evolutivo do espírito encarnado, mas seu comportamento sexual, sim!
       Todo o comportamento sexual que estimule o uso irresponsável de nossas energias sexuais gera perturbação ao nosso equilíbrio físico e espiritual.
       Fico imaginando um homem "machão" e bem homofóbico, tendo que nascer como mulher na próxima encarnação... 
       Se o sol nasceu para todos, presente da bondade divina, não sejamos nós a julgar quem a ele tem direito.
       Busquemos o esclarecimento, pois os maiores preconceitos nascem da ignorância. Onde se acende a luz do conhecimento, as sombras do preconceito e da maldade tendem a desaparecer.
       Sugiro o livro de Gibson Bastos, mas existe farta bibliografia sobre o assunto.
       Leia, discuta com seus familiares e amigos. Vai longe o tempo em que evitávamos esse tipo de assunto. Experimente, garanto que vai dar uma "boa conversa".


  Imagem retirada da Internet

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O problema com o trabalho é...

Que ele é assim, diário.       (Jane Seabrook - Você é diferente)

     O trabalho é uma das leis da natureza, constituindo uma das obrigações e uma necessidade da pessoa.
     Tudo na natureza trabalha: as células, os átomos, os animais... Com o homem não poderia ser diferente.
     Desde os mundos mais primitivos até os mais felizes é no trabalho que os seres que lá se  encontram buscam sua subsistência, aperfeiçoam  a inteligência, criam, expiam suas faltas, auxiliam seus irmãos a evoluírem e buscam sua própria evolução espiritual.
     É claro que o trabalho é diferente em diferentes mundos. Quanto mais evoluído, menos material é o trabalho, mas não há inércia.
     Portanto, se não quisermos ficar "parados à beira do caminho", arregacemos as mangas e busquemos trabalho digno. Mais que isso, sejamos dignos de nosso trabalho.
     Mais ainda, busquemos trabalho não remunerado em momentos de folga: esses são os que nos dão a melhor recompensa - a alegria de servir e de ver a alegria do outro!



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como surgem as doenças...

       Segundo a curadora Norte Americana Bárbara Brennan, autora de Mãos de Luz, "Toda doença é uma mensagem dirigida a você, dizendo-lhe que não tem amado quem você é e nem se tratado com carinho, a fim de ser quem você é".

       Na verdade, nosso corpo emite sinais que nos informam sobre como temos cuidado de nossa criança interior, do quanto temos nos aceitado e nos conduzido por um bom caminho.
      A doença não é uma causa, mas uma consequência das energias negativas que circulam por nossos organismos espiritual e material.

      Permanentemente recebemos energia vital que vem do cosmo, da alimentação, da respiração e da irradiação de outras pessoas. Sendo assim, nós mesmos imprimimos, para elas, a energia vital gerada por nós. Dessa forma, a energia que irradiamos estará impregnada com nossa carga energética, isto é, carregada das energias de nossos pensamentos e de nossos sentimentos, tornando-nos responsáveis por emitir boas ou más energias às outras pessoas, sendo necessário que vigiemos, a todo instante, o  que pensamos e sentimos.

    Adoecemos porque somos indisciplinados mentalmente e emocionalmente e, como consequência, qualquer medida de cura, tem que se iniciar no disciplinamento da conduta mental.

    As doenças podem ser: físicas, espirituais ou atraídas (simbióticas).

    As físicas são distúrbios provocados por algum acidente, excesso de esforço ou exagero alimentar, entre outros excessos, que fazem com que um ou mais órgãos não funcionem como deveriam, criando uma indisposição orgânica.

    As espirituais são provenientes de nossas vibrações. O acúmulo de energia nociva em nosso perispírito gera a autointoxicação fluídica. Quando essas energias passam para o corpo físico, criam um campo energético propício para a instalação de doenças. Em cada encarnação, já ao nascer, ou até mesmo na vida intra-uterina, podemos trazer os efeitos das energias nocivas presentes em nosso perispírito, que se agravam à medida que acumulamos mais energia negativa na reencarnação atual.

     As atraídas ou simbióticas são aquelas que chegam por meio de sintonia com fluidos negativos. O que uma pessoa que está sempre vibrando no ódio e na maldade pode atrair, senão a mesma coisa? É a lei de sintonia.

    Desta forma, para buscar a cura, ou mesmo para sentir alívio dos sintomas, a pessoa tem que dispender um esforço para repor as energias positivas, na mesma proporção que dispendeu esforços para produzir as energias negativas que se acumularam em seu perispírito.



    É a Lei de Causa e Efeito: a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

      " Mens sana in corpore sano."

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ligando o Desconfiômetro!!!







      Richard Simonetti, em seu livro: Para rir e refletir, conta-nos de um pregador que "exaltava o perdão como virtude cristã essencial à nossa estabilidade íntima". 

       Esse mesmo pregador citava Mateus, 5:39, destacando que, se alguém nos bater na face direita, devemos também oferecer a esquerda. Ao terminar a leitura, um homem aproximou-se e deu-lhe um tapa. 
      Sentindo-se testado  e querendo ser um exemplo vivo daquilo que pregava, o pastor ofereceu a outra face, levando outro tapa.
        Você consegue imaginar o final da história?
        É claro que o pastou não se "aguentou" e reagiu à altura, com socos e pontapés!
       Questionado pelos fiéis, explicou que o Evangelho manda que ofereçamos a outra face a quem nos bate, mas não diz o que fazer depois...

        O que Simonetti quis, com esta história, foi despertar o nosso sentido de coerência e  bom senso.
       Jesus falava por parábolas. É necessário interpretar suas palavras. Não podemos seguí-las ao pé da letra. No caso em questão, a ideia é de que não devemos revidar o mal, situação que acarretaria um efeito cascata de males indesejáveis. Mais inconcebível, ainda, seria reagir com agressividade, gerando débitos desnecessários e dolorosos.
      Temos a tendência de pensar que sempre estamos certos, que sempre somos vítimas, que não tínhamos outra saída, que somos coitadinhos, injustiçados e perseguidos.
      Vemos o mundo de maneira egoísta sem nos darmos conta. Julgamos de acordo com nossos valores, sob nosso ângulo de visão e de acordo com nossos interesses. Por isso, concordo com Simonetti, quando ele sugere que liguemos o desconfiômetro! Quando alguém nos agride ou nos provoca, não o faz por acaso...

         E VOCÊ, O QUE PENSA?

Sinais de Alarme

Há dez sinais vermelhos, no caminho da experiência indicando queda provável na obsessão:

1) Quando entramos na faixa da impaciência;
2) Quando acreditamos que nossa dor é a maior;
3) Quando passamos a ver a ingratidão dos amigos;
4) Quando imaginamos maldade nas atitudes dos companheiros;
5) Quando comentamos o lado menos feliz dessa ou daquela pessoa;
6) Quando reclamamos apreço e reconhecimento;
7) Quando supomos que o nosso trabalho está sendo excessivo;
8) Quando passamos a exigir esforço, sem prestar o mais leve serviço;
9) Quando pretendemos fugir de nós mesmos, através de gota de álcool ou pitada de entorpecente;
10) Quando julgamos que o dever é apenas dos outros.

Toda vez que um desses sinais venha a surgir no trânsito de nossas ideias, a Lei Divina está presente, recomendando-nos a prudência de parar no socorro da prece ou na luz do discernimento.

                                   Chico Xavier - Ideal Espírita

OBSESSÃO

       Você sabia que... nos desajustes, quando emitimos pensamentos de depressão, nos ligamos a mentes encarnadas e desencarnadas que aumentam nossas sombras interiores...Telepaticamente, por sintonia vibratória, entramos em contato com semelhantes.
       Não há mistério: apenas comunicação de seres que, naquele momento, estão falando a mesma linguagem. Estabelecemos laços com pensamentos desfavoráveis e colhemos os frutos de nossa imprevidência - na realidade, estamos vivenciando a Lei de Causa e Efeito.
       Sabe aqueles momentos de desânimo, quando os problemas parecem insolúveis? Sabe os momentos de falta de oração e vigilância? Pois é! Estes são os momentos propícios para a instalação de um processo obsessivo. E é justamente nestes momentos que temos que dar o basta e reagirmos interiormente - temos que fazer uso da vontade para entrar em contato com a Harmonia Universal, tal como Deus a criou.
       Às vezes, resolver um problema é simplesmente serenar o espírito para poder receber ajuda dos seres espirituais que desejam o nosso bem.
       Somos os construtores do nosso próprio destino, pois temos sempre o direito de optar. Daí novamente a Lei de Causa e Efeito, pois para cada opção, um efeito possível.
       Pensamos todo o tempo, fazendo opções e estabelecendo sintonias. Podemos escolher nossas sintonias, assim como escolhemos amigos, namorados... casamento também é sintonia.
       Indivíduos fortes enfrentam os problemas  e, devido à sua força interior, sintonizam com outros que vibram positivamente. Lutam, vencem e tornam-se mais fortes, embora não deixem de ter problemas, pois todos vivemos num mundo de expiação e provas.
   Indivíduos menos maduros emocionalmente deslizam a todo momento pelo pessimismo, desajustes e doenças.
       Ódio, inveja, revolta, pessimismo, desilusão, tristeza, desconfiança, competição, inveja, ciúme, envenenam o corpo e desajustam a mente.
       Jesus nos convida à serenidade (não à preguiça), quando diz: "Olhai os lírios do campo, que não tecem nem fiam e, no entanto, nem Salomão se vestiu como eles em toda sua glória."
       Somos centelhas divinas. Cada um de nós carrega um pouco da luz de Deus para iluminar o mundo. Temos nosso livre arbítrio para escolher o caminho a ser trilhado: o da luz ou o das sombras!
       

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Evangelho no Lar (parte 2)

  . ....    Procure ser útil, procure ter a alegria de servir. E não se esqueça de que nós servimos, também, bem ou mal, com a exemplificação, patente aos olhos de todos, da maneira pela qual aceitamos os desígnios divinos.

       Tudo faça para manter em seu coração e, em torno de si, um ambiente de paz, de harmonia, de boa vontade, de paciência, de compreensão dos problemas e das necessidades alheias, de fraternidade, de caridade, de resignação, de humildade sadia e digna, de fé esclarecida.

       Tudo isso facilita a aproximação do Guia Espiritual de cada um de nós, dos Mensageiros da Caridade Divina, daqueles que, em verdade, nos podem ajudar, em nome de Deus. E assim, no esforço do bem, trabalhando, orando e vigiando nossos próprios pensamentos, sentimentos, palavras e ações, para que estejam, tanto quanto possível, de acordo com os ensinamentos de Jesus - único Mestre - esperemos, confiantes, a manifestação da misericórdia do Pai, sempre amorosa e benéfica. Mas tenhamos sempre presente que ser espírita é ser cristão e que ser cristão é procurar seguir o Cristo, que não fugiu ao sacrifício da cruz para nos exemplificar a submissão incondicional aos desígnios do Senhor e não o afastamento de toda e qualquer dificuldade que se nos anteponha, por indispensável ao nosso progresso espiritual.

                                                                                                                                                      Texto retirado de folder da FEB








terça-feira, 5 de outubro de 2010

Primavera em Montenegro! (que local é esse?)








Evangelho no Lar (parte 1)

     Diariamente eleve seu coração ao Pai de Amor e Misericórdia e faça uma prece. Prece simples, humilde, sincera, não só pedindo graças, mas, principalmente, luzes e forças, a fim de bem entender e cumprir a vontade do Senhor.
     Depois da prece, leia, ou peça a alguém que leia um pequeno trecho do "Evangelho Segundo o Espiritismo", de Allan Kardec.
     Medite sobre o que foi lido e procure seguir aqueles ensinos, que são os ensinos de Jesus.
     Procure afeiçoar seu coração ao Evangelho, buscando exercitar-se na prática das virtudes ensinadas e exemplificadas pelo Cristo
Procure fazer de seu coração um pequenino foco de onde irradie o sentimento vivo de amor a Deus e ao próximo, tal como nos ensinou e exemplificou Jesus. 
                                                                                                                   (continua)


                              Texto retirado de folder distribuído pela Federação Espírita Brasileira

Prece Psicografada (recebida em 01/02/2002)

Pai de Amor e Bondade, o tempo passou e graças a Tua misericórdia, a luz do arrependimento se fez.
Pai Amado: perdoa a todos que como eu não sabem o que fazem.
Divino Mestre, sabemos de nossas imperfeições, mas confiamos em Sua bondade
E por isso nos predispomos a resgatar nossas dívidas, com a bênção do perdão.
Assim como o Senhor nos perdoa sempre, queremos ter a força e a grandeza
De perdoar a todos que nos tem ofendido e magoado.
Pedimos também que nossos ofensores nos perdoem, por termos contribuído
Para que eles tivessem se tornado nossos inimigos.
Senhor, cada um de nós tem o seu quinhão de culpa por tudo o que hoje sofre a humanidade.
Ajuda-nos, Senhor, a resgatar o bem;
Ajuda-nos a amar e compreender os que nos trazem desgraças e dissabores;
Ajuda-nos a sermos fiéis aos Teus ensinamentos.
Ampara e protege cada um de nós na dor e na adversidade, que a alegria surgirá no meio de nós.
Obrigado Pai, hoje e sempre!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Irresponsabilidade... O que você pensa sobre o assunto?

       "O indivíduo que não aceita a responsabilidade por seus atos e, constantemente, cria álibis e recorre a dissimulações, culpando os outros, é denominado imaturo."
                                                                Hammed - As Dores da Alma


       Segundo Hammed, nosso modo de pensar atrai nossas experiências, portanto, somos nós que fabricamos as fibras que confeccionarão a textura da nossa existência.
       Quando tomamos uma decisão, cuja consequência é possível prever, estamos também optando por esse resultado.
       Somos responsáveis por tudo que experimentamos em nós mesmos; enfim,criamos nossa realidade.
A mudança de nosso destino somente ocorre quando assumimos a responsabilidade por nossa vida, usando de determinação e vontade!


 Muito interessantes as palavras de Hammed, você não acha?
Será que é fácil colocá-las em prática?

Qual sua opinião?

        "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
                                                                                Chico Xavier


       Chico Xavier, pastor da esperança, nos faz entender que, a cada dia, Deus nos concede uma nova página de vida no livro do tempo. Aquilo que colocamos nela corre por nossa conta e risco. 
       Na mesma medida em que temos liberdade de decisão, temos que ter responsabilidade para assumir as consequências de nossas escolhas.
       E você, concorda ou discorda de Chico? Faça seu comentário