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sábado, 30 de outubro de 2010

Você tem medo da morte?

       A morte, certeza maior da vida, costuma ser um gigante assustador, representando  uma dor muito forte que está à espreita.
       As vezes, quando nem lembramos mais que ela existe, ataca as pessoas que  amamos, voltando a nos aterrorizar; as vezes ela é tão comum no nosso meio que deixamos de valorizar a vida, entendendo-a como mais normal do que realmente é.
       Afinal, por que temos medo de morrer?
       Vamos levantar algumas hipóteses: por receio de sentir dor, por medo do desconhecido, por deixarmos nossas afeições, nossos amores, nossas esperanças e planos para o futuro, por perdermos os prazeres terrenos. Não podemos esquecer, também, o medo de ir para o inferno: já imaginou a gente de rabo e guampa, sendo espetado e queimado eternamente...
       Vamos combinar que, por enquanto, não temos nenhum motivo para não temermos a morte. Afinal, somos tão, tão e tão imperfeitos que, certamente, existem mais infernos do que céus lá por cima. Aliás, se observamos bem, por aqui, também a coisa não anda muito bonita... Basta ver o quanto o ramo das empresas de segurança tem crescido. O mundo está cheio de capetões, só que, para dificultar a identificação, deixaram o rabo e a guampa no armário, daí é aquilo...
       Na realidade, todas essas idéias de céu e de inferno que nos foram tão bem "plantadas" na cabeça desde a infância, tem um bom peso nessa questão, pois elas trazem o caráter de "eternidade".
       Segundo a Doutrina Espírita, a morte não existe da maneira como a entendemos. Ela é apenas uma mudança de estado, onde abandonamos o corpo que nos serviu ao importante e imprescindível aprendizado das experiências terrenas e rumamos ao mundo espiritual, onde também não há céu ou inferno tal como entendemos.
       Durante nossa estada no mundo espiritual drenamos nossas energias densas, recuperamos nosso perispírito (envoltório semi-material do espírito), que, às vezes, precisa ser remodelado (dependendo do tipo de morte), recuperamos a lucidez (mais ou menos rápido dependendo da evolução do ser), aprendemos muitas coisas e, voltamos para nova encarnação, para colocar em prática tudo aquilo que aprendemos: ao longo das diversas encarnações e nos períodos entre uma e outra, pois estamos sempre aprendendo.
       Você está curioso  para saber se a morte dói, não é?
       Em situações normais, quando ela acontece por esgotamento dos órgãos e por idade avançada, não. Já não se pode dizer o mesmo do suicídio. Afinal, ele é uma grande transgressão de Lei de Deus.
       O importante é que saibamos valorizar a vida, a natureza, as relações. Quando estiver triste, achando que a vida não vale à pena, procure ler um bom livro, bater um bom papo, fazer carinho em uma criança ou brincar com um animalzinho. Procure ver a vida com outros olhos, com olhos de doçura: "Bem aventurados os mansos e pacíficos".
       Existe farta bibliografia espírita sobre a morte e sobre o suicídio: procure ler a respeito; garanto que faz muito bem.
       A morte não é um acaso, tem relação com o tipo de vida que levamos, é a consequência, o fechamento  de tudo o que vivemos!
       O Ministério da Leitura Adverte: Busque o conhecimento para ter uma Morte Tranquila!


Imagem Internet

       

Um comentário:

  1. Tem medo da morte, quem é apegado materialmente. Tem medo da morte, que tem remorços.
    Tem medo da morte, quem ama.
    Tem medo da morte, quem não acredita em vida após a morte.
    Tem medo da morte aquele que não aceita ser parte do universo, ser parte de "D Eus".

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