Não vivi, apenas passei a vida...

(Texto Psicografado em 11/12/12)

Hoje estou aqui para falar de AMOR.

Do mesmo amor que insisti em não ter durante a minha existência terrena.

Sempre fui uma pessoa meio estranha: não acreditava em nada, não me importava com nada e com ninguém.

Resolvi acreditar que a vida era simplesmente para ser vivida: sem nenhum aprofundamento, sem nenhuma preocupação com o futuro.

Para mim, a vida começava e se encerrava aqui.

Não fui uma pessoa ruim, mas também não fui uma pessoa boa: fui alguém vazio e amorfo, vivendo por viver.

Deixei passar diversas oportunidades de ser útil. Fui uma pessoa relapsa comigo e com a sociedade.

Hoje vejo tudo o que perdi: uma encarnação inteira.

Passei a vida tentando convencer os outros de que somos apenas matéria.

Fiz apologia à acomodação e a estagnação.

Não vivi, apenas passei a vida!

Agora, depois que a vida corpórea terminou, descobri que tudo é trabalho e movimento, solidariedade e reciprocidade.

Estou me preparando para aprender a bem conduzir uma próxima experiência, onde espero aproveitar melhor e de forma mais organizada a oportunidade mais valiosa que Deus nos propicia: a vida na carne.

Fiquem bem, queridos irmãos.

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